terça-feira, 21 de junho de 2011
OS DEZ MILAGRES EUCARÍSTICOS.
EUCARISTIA = JESUS.
Disponível em: http://rickmissionariopj.blogspot.com/2011/04/eucaristia-jesus.html
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
ESPIRITUALIDADE DO PJOTEIRO
Pejoteiro é o jovem que ama e perdoa. Perdoar é o ato supremo da doação. No alto do próprio sofrimento, Jesus é capaz de olhar as fragilidades do ser humano e mesmo assim pedir a Deus que perdoe aqueles que o afligem.
No percurso da caminhada pejoteira há muita pedra de tropeço, muita gente que parece que está lá para nos atrapalhar. O senso comum pede que nos afastemos e não queiramos o bem delas. Mas o pejoteiro busca os seus princípios de ação nas palavras do Pai Nosso. "Perdoai-nos, assim como perdoamos", diz a oração.
Pejoteiro sabe das próprias limitações e procura supera-las. É um jovem que aprendeu a se aceitar e com isso tem mais possibilidades de aceitar e amar o outro também em suas fragilidades e limitações. É um amor que corrige, perdoa e transforma.
"Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso".
Pejoteiro é jovem de esperança. Conhece aquela história do “confie em Deus, mas confie em você também”? Hoje o que se ouve mais é o “confie em você”, do que o “confie em Deus”. Apesar das próprias limitações, o jovem da PJ não se esquece deste pedido. “Lembra-te de mim”, como disse o “bom ladrão” é acrescido de tantas outras lembranças. “Lembra-te de fulano, de cicrano e de beltrano também”.
A resposta de Jesus é clara. “Hoje mesmo”. Não é amanhã ou depois. O Reino de Deus acontece no agora, para aqueles que confiam. A esperança pejoteira é uma esperança atuante e militante. As pequenas manifestações do Reino que acontecem no nosso cotidiano devem ser celebradas, como antecipação do grande evento que estamos esperando e construindo.
Por fim, há um detalhe nesta passagem que é muito importante. Não é para o Jesus glorioso, espiritual que o pedido do “lembra-te de mim” é feito, mas para um Jesus quase desfigurado, tremendamente humilhado e fracassado. Isto deve dizer alguma coisa para nós.
"Mulher, eis aí o teu filho. Filho eis aí a tua Mãe!"
Pejoteiro é jovem que é companheiro de Jesus, mesmo na adversidade da vida. Que dá o seu sim ao projeto como fez Maria. Há quem diga que historicamente não seria possível deixar que parentes ou outros se aproximassem do crucificado. Além do sofrimento físico a solidão acabava por ser uma humilhação social. Contudo, independente da veracidade histórica, eu acho muito bonita a imagem de Maria e João, além das outras mulheres, ao pé da Cruz em diálogo com Jesus.
Há momentos em que nos sentimos abandonados ou largados à própria sorte, seja na vida pessoal, profissional ou pastoral. Pejoteiro legítimo não abandona a amizade com Jesus. Toma para si seu exemplo de vida e continua a viver, apesar das cruzes que vão sendo carregadas pelo caminho.
E toma também Maria como mãe e mestra de vida. Dá um sim ao projeto de Deus. Pejoteiro dá o seu sim em cada atividade que realiza, testemunhando a Boa Nova em cada ação que pratica.
"Tenho Sede!"
Pejoteiro não se desliga das necessidades humanas quando quer se encontrar com o sagrado. No limite das suas forças, sabendo que tudo o que havia feito culminava naquele momento, ainda assim mostrava que era uma pessoa com as mesmas necessidades que nós.
Há quem acredite que para se ter uma ligação com o lado espiritual da nossa existência é necessário abrir mão de toda nossa corporeidade e necessidades humanas. Pejoteiro não acredita nisso, pelo contrário. Acredita que é com o nosso ser completo que nos encontramos com Deus e contribuímos para o seu Reino junto a toda humanidade.
E esse ser completo é cheio de beleza, mas também tem suas limitações. São as nossas incompletudes que nos convocam a melhorar. E é cada uma de nossas características, deficiências, sonhos e necessidades que colocamos na mesa à disposição do Reino de Deus.
"Eli, Eli, lema sabachtani? - Meus Deus, meus Deus, por que me abandonastes?"
Pejoteiro é o jovem que procura encontrar a presença de Deus no cotidiano. Nos tropeços e pedras da vida, nas horas de angústia e solidão, quem não gostaria de um afago, um ombro amigo e uma presença de conforto? Há quem viva procurando sinais miraculosos de Deus em sua vida e nunca encontra aquilo que procura.
Pejoteiros enxergam os milagres da vida nas pequenas coisas que a vida oferece. Deus não abandona a humanidade. São as pessoas que não enxergam a presença de Deus. Em momentos de dor e sofrimento é difícil racionalizarmos desta maneira. A natureza humana de Jesus padecia e Ele gritou pela presença de Deus. Quantas vezes nós também gritamos a mesma coisa, porém sem qualquer convicção de que Deus nos escuta?
A espiritualidade pejoteira é firmada no cotidiano, nas dificuldades e alegrias cotidianas. Cultivada no dia a dia, aprendemos que Deus se manifesta na presença do outro, no afago, no ombro amigo e na presença de conforto, como também na crítica que faz pensar, no confronto de ideias e nas disparidades que a vida apronta também.
"Tudo está consumado!"
Jovem pejoteiro é aquele que contribui para o projeto de Jesus. E quando esta contribuição está consumada? Enquanto há vida, há ainda o que se fazer.
Jesus não ficou na cruz. Foi sepultado, mas continua vivo. Sua proposta arde em nossos corações nos impulsionando a continuá-la em nossas vidas. Não é possível pensar numa aposentadoria espiritual. A cruz é sinal de que há muito por se fazer e este muito deve ser levado até o fim, até as últimas consequências.
"Pai, em tuas mãos entrego o meu Espírito!"
Pejoteiro é o jovem que se deixa guiar pela vontade de Deus. Quando olhamos para o Calvário, não há como não refletir no gesto forte de levar a missão ao fim. Muitos de nós olham para Jesus e se perguntam se somos capazes de agir como Ele.
Por nossa vontade, não é possível agir assim. Só é fiel a proposta do Reino quem se deixa levar por ela. Pai, em tuas mãos eu entrego meu espírito, meu coração, minhas mãos, meus pés, meu abraço, meus pensamentos e minha vida como um todo.
ASSESSORIA
34. Assessor e coordenador. Qual a diferença?
Muita gente sabe que não é a mesma coisa ser assessor e ser coordenador, mas já vi, na prática, muita confusão acontecer, além de algumas falhas clássicas. Por exemplo:
- O assessor cria, o coordenador executa.
- Depois que terminar o período de coordenação, eu viro assessor.
- Em reuniões o assessor fala mais que o coordenador.
- Após um tempo de caminhada comum, não se vê melhoras na maneira de coordenar.
Quando eu aprendi o que era ser assessor, foi-me apresentada a figura de São João Batista que anunciou a vinda de alguém muito mais importante que ele. “É importante que Ele cresça e eu diminua” (Jo 3,30). O assessor é capaz de dar lugar ao jovem, para que ele cresça no seu protagonismo.
Por isto, não é possível entender o coordenador como mero executor das tarefas ditadas pelo assessor. Pela experiência que tem, há momentos em que o assessor deve deixar a coordenação “errar” para poder aprender com o ocorrido. A avaliação, conforme já foi dito aqui, é fundamental para o crescimento do grupo. E com o tempo, há de se perceber melhoras na maneira de coordenar um grupo, porque o assessor, pontualmente e fraternalmente vai indicando onde se pode melhorar.
Por fim, há de se entender também que a assessoria é vocação. Nem todo mundo serve como assessor, porque não tem as características pessoais de um assessor. Ou seja, assessoria não é promoção para coordenador “desempregado” ou “aposentado”. Não existe plano de carreira pastoral. Como dizia um amigo, “uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa”. Sobre as características de um assessor, vejam a pergunta 36.
35. Quando se deve buscar assessoria especializada?
São dois os tipos de assessoria, basicamente: o assessor contínuo (ou direto, ou pedagógico) e o assessor perito (ou especialista). O contínuo é aquele que está sempre no grupo, que acompanha os jovens pessoalmente e sabe ser um interlocutor entre as instâncias pastorais. O perito é aquele que é o especialista em um determinado assunto e é convidado pelo grupo ou organização para dar assessoria sobre um ponto específico. A presença deste na vida do grupo é mais rara.
Para responder esta pergunta, há de se entender quais são as vantagens e desvantagens do assessor perito:
- Vantagens - por ser de fora, vislumbra melhor certos aspectos que o grupo não enxerga; por ser um especialista, tem mais estudo acumulado sobre o tema.
- Desvantagens - ele não conhece a realidade local e pode dar uma contribuição deslocada; como é especialista em um determinado assunto há o perigo de não levar em consideração aspectos relevantes para o grupo (por exemplo, se ele vai fazer uma análise de realidade, ele pode se prender mais ao lado econômicos e deixar os âmbitos culturais e da juventude de fora...).
O assessor direto pode ter uma atividade na qual é perito (enfermeiro, advogado, sociólogo, professor, programador), mas atua procurando adaptar sua especialidade às necessidades do grupo local. Esse é o caso da maioria dos assessores da PJ.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
MINISTÉRIO DE ASSESSORIA
MINISTÉRIO DE ASSESSORIA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
MOTIVAÇÃO PARA GRUPO JOVEM
- Querer relações de justiça entre pessoas, classes, povos, para que ninguém
Introdução:
- Apresentação: Nome - Procedência - por que veio? (Criar ambiente de grupo
e de confiança mútua)
- Levar os Jovens a desejaram momentos fortes de diálogo com Deus e de
confronto com a sua Palavra. Escutar a resposta de Deus. Sentir a
importância do momento que está vivendo.
- O que é mesmo um retiro? Diferenciá-lo de um simples encontro. Clima de
silêncio. Ambiente físico favorável. Propostas de caminhada para os dois
dias: programação geral do retiro.
Textos Bíblicos:
O cego de nascença (Jo 9,1-41);
Samaritana (Jo 4,1-42);
Nicodemos (Jo 3,1-21);
Bom Pastor (Jo 10,1-21)
Multiplicação dos Pães (Jo 6,1-13 e 35-65)
Desenvolvimento
Convém dar uma breve explicação do texto de Jo 9,1-41: quem pecou - dia e a
noite - Siloé - Sábado - a Sinagoga, etc
1º Identificar
- Cegueiras e conflitos pessoais, na família, no grupo, na comunidade
(reflexão pessoal, escrever).
- Iluminação e confronto dessa realidade com o episódio evangélico "O cego
de nascença" (em grupos pequenos: preparar um roteiro, atitudes dos
discípulos de Cristo, do cego, dos pais, dos fariseus).
- Partilha no grande grupo – oração
Reflexão:
O Cego de Nascença vive seu problema pessoal de forma resignada e acomodada.
É acusado por Jesus. Toma consciência do que se passa e de sua identidade:
"Sou eu mesmo". De repente se vê metido num conflito com os fariseus que
ameaçam expulsá-lo da sinagoga (comunidade). Tenta fugir do conflito:
permanecer cego teria sido até mais fácil. Os pais, de medo, dão jeito de
cair fora. O cego vê-se desafiado a se posicionar: ao lado de Jesus, o que
lhe traz riscos e perseguições; ou ao lado dos fariseus, que permanecem na
cegueira e condenam Jesus. Finalmente assume a fé
corajoso testemunho que lhe vale a explusão. Embora perseguido, sente-se
livre para uma nova dimensão de vida.
2º - Identificar conflitos sociais:
- Situações de cegueira, que geram miséria, fome, desemprego, marginalização
e morte de grandes grupos sociais. Identificá-los.
- retomada do texto bíblico (cego de nascença). Leitura dialogada, para
maior compreensão.