A Igreja respeita e conserva, com amor, os lugares aonde viveram os Santos, e, também, os seus restos mortais e objetos que lhes pertenceram na sua peregrinação sobre a Terra. As relíquias dos santos conservam-nos a sua preciosa memória, ajuda-nos a mantermos-nos em comunhão com eles, e, também, são instrumentos dos favores Divinos através da celeste intercessão destes amigos de Deus. Através com o contato com tais relíquias, Deus pode conceder (e concede) graças para o Seu povo ainda peregrino sobre a Terra.
História
A veneração de relíquias existe praticamente desde o ínicio do Cristianismo, como atesta um carta escrita pelos fiíes da cidade de Esmirna. Eles contam como recolheram os restos mortais de seu Bispo, São Policarpo, morto por ordem das autoridades romanas. Na época das perseguições aos cristãos, os túmulos dos mártires, nas catacumbas, podiam ser usados como altar para a celebração da Missa. Ainda hoje, muitos altares de igrejas contêm corpos de santos, ou pelo menos partes deles, principalmente do santo ao qual a Igreja é dedicada. Tecnicamente, segundo a Enciclopédia Católica de 1917, "relíquia" é só de um santo canonizado. Mas muitos devotos não esperam um declaração formal da Igreja quando se trata de uma pessoa com grande fama de santidade.
Classificação das Relíquias.
A Igreja Católica definiu a seguinte classificação de relíquias:
- Primeira Classe: parte do corpo de um santo (ossos, unhas, cabelos...);
- Segunda Classe: objetos pessoais de um santo (roupas, cajado...);
- Terceira Classe: inclui pedaços de tecido que tocaram o corpo do santo, ou, um relicário onde uma porção do seu corpo está conservada.
É proibido, sob pena de excomunhão, vender, trocar ou exibir relíquias para fins lucrativos.
Fonte: http://wiki.cancanova.com/index.php/Rel%C3%ADquia
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