Nenhuma celebração especial marca a primeira metade da semana santa. Durante estes dias, a Igreja celebra com atenção profunda o mistério da paixão do Senhor. Pode-se afirmar que nestes dias o chamado é: "repousar na paixão de Cristo", pois a Igreja contempla o Servo sofredor. Nestes dias se despontam três figuras: Maria Madalena que perfuma o corpo do Senhor, Pedro e Judas.
No Ordo (livro de leituras) se estabelece para a segunda-feira o Evangelho de São João (12,1-11) onde se encontra a unção de Betânia, onde Jesus anuncia a sua sepultura. Para a terça-feira, do mesmo evangelista (13,21-33.36-38), o contexto da última ceia, onde se dá o anúncio da traição de Judas e da negação de Pedro. Para finalizar a primeira metade da semana, para a quarta-feira o Evangelho de Mateus (26,14-25), preparativos em vista da ceia pascal.
A liturgia desses dias, tanto na eucaristia como na oração das laudes, continua apresentando Cristo servo sofredor, que se oferece livremente à sua paixão para entrar na glória do Pai. São dias em que a liturgia segue, passo a passo, os últimos acontecimentos da vida terrena de Jesus, levando-nos a descobrir vitalmente a unidade do mistério do sofrimento e glorificação do Senhor.
Embora de segunda a quarta-feira não haja nenhuma celebração especial, também nesta primeira metade da Semana Santa não se deve administrar os sacramentos do Batismo e da Confirmação, pois a liturgia desses dias santos tem preferência sobre qualquer outra celebração.
Série Semana Santa nº 05
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