Alguns anos atrás eu era um chocólatra. Todos os dias, era sagrado, após o almoço, comer uma barra inteira de chocolate (Não falo de barra pequena, mas daquela grande de 180g). Na quarta-feira de cinzas daquele ano, na sua homilia, Monsenhor Pedro Teixeira, pároco da Paróquia do Divino Espírito Santo, onde eu servi por 15 anos, pregou sobre as diversas práticas de Jejum e da importância de fazemos para nos unirmos ao sacrifício de Cristo por nós. Tomei a decisão que meu jejum seria 40 dias sem chocolate. Confesso que foi difícil demais, pois já dependia do danado após o almoço, mas depois da quaresma, não era mais chocólatra e hoje como chocolate de vez em quando.
Este ano, estou realizando dois jejuns. O primeiro, de não comprar DVD de filmes. Para você pode ser algo bobo, mas quem me conhece pessoalmente sabe o quanto eu sou cinéfilo e consumista de DVD. O segundo é de não tomar Coca-Cola durante esse tempo quaresmal. Para minha admiração este último tem um monte de pessoas que está realizando. A Coca-cola com certeza teve uma pequena queda de vendas nessa quaresma.
Um grande amigo meu está fazendo o jejum de não tomar sua cervejinha. Outra conhecida está fazendo o “grande sacrifício” de não comprar roupas durante 40 dias. Você pode fazer o jejum da língua (não falar mal de alguém), o de não assistir televisão, o de não participar do rachinha, enfim, cada um sabe aquilo que gosta mais e que irá sacrificar nesses 40 dias.
Podem ser coisas bobas e sem importância para os outros, mas que fazem muita falta para você. Vale a pena como forma de retribuirmos o grande sacrifício de Jesus na cruz por cada um de nós.
Rick Pinheiro
Coordenador da Pastoral da Juventude Arquidiocesana.
Arquidiocese de Maceió.
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