Entre 1996 e 2006, os homicídios na população brasileira de 15 a 24 anos de idade passaram de 13.186 para 17.312, representando um aumento de 31,3% em dez anos. O crescimento foi bem superior ao experimentado pelos homicídios na população total, onde o aumento foi de 20% nesse período.
Os dados são do Mapa da Violência 2008, estudo lançado pelo Instituto Sangari, o Ministério da Justiça, o Ministério da Saúde e a Rede de Informação Tecnológica Latino Americana (RITLA). O estudo, com dados referência até 2006, analisou a situação e a evolução da letalidade violenta nas unidades federadas do país, nas 27 capitais e nas 10 regiões metropolitanas tradicionais.
A pesquisa dividiu os municípios estudados em três listas, de acordo com taxas de homicídios na população jovem, número de homicídios juvenis e maiores índices de vitimização juvenil, entendendo como vitimização a proporção de homicídios juvenis em relação ao total de homicídios no município.
Segundo o Mapa 2008, na lista dos 100 municípios com as maiores taxas de homicídios juvenil, os municípios pesquisados nos estados de Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Pernambuco representam acima de 70% do total de homicídios juvenis acontecidos no estado. Em seu conjunto, esses 100 municípios, que representam 1,8% do universo, congregam 2,5% da população, o que significa que não são somente municípios de grande porte, mas concentram 35% dos homicídios juvenis acontecidos no país no ano de 2006.
Já os 200 municípios com maior número de homicídios juvenis correspondem a 3,6% do total de municípios das unidades. Eles concentram 47,3% da população do país - municípios de grande porte - e 79,5% dos homicídios juvenis acontecidos no ano de 2006.
Alguns estados como Acre, Amapá, Amazonas, Piauí, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins têm escassa ou nula participação nessa lista. Já estados como São Paulo (40 municípios), Rio de Janeiro (24) e Pernambuco (16) destacam-se pelo elevado número de municípios integrantes dessa listagem.
Outro enfoque dado pelo estudo foi a listagem dos 200 municípios com os maiores índices de vitimização juvenil. Nesse caso, foi utilizado como medida de vitimização a proporção de homicídios juvenis com relação ao total de homicídios acontecidos num determinado ano - 2006 - e numa determinada área geográfica - o município.
A análise levou em conta que os jovens, em média, representam algo em torno de 20% da população total, fato indicativo de que, se o índice ultrapassa significativamente essa proporção, há um expressivo número de municípios populosos, com índices de vitimização acima de 50%, isto é, municípios onde mais da metade das vítimas de homicídios foram jovens.
Já se o índice gira perto de 20%, pode-se dizer que é um problema que afeta a juventude também ao restante da população. E se a proporção excede significativamente esse patamar de 20%, pode-se afirmar que existe elevada dose de vitimização da juventude.
Mapa
O primeiro Mapa da Violência foi divulgado no ano de 1998, com o objetivo de gerar indicadores de abrangência nacional sobre o tema da violência letal e da criminalidade. Produzido a cada dois anos, o estudo possibilita ponderar a situação e a evolução da mortalidade violenta nos diversos locais do Brasil, permitindo a elaboração e avaliação dos planos e estratégias de enfrentamento da violência no país.
O Mapa tem também servido de subsídio para a formulação dos planos e programas dirigidos à juventude nas diversas esferas e insumo para a elaboração de relatórios nacionais e internacionais na área.
Os dados são do Mapa da Violência 2008, estudo lançado pelo Instituto Sangari, o Ministério da Justiça, o Ministério da Saúde e a Rede de Informação Tecnológica Latino Americana (RITLA). O estudo, com dados referência até 2006, analisou a situação e a evolução da letalidade violenta nas unidades federadas do país, nas 27 capitais e nas 10 regiões metropolitanas tradicionais.
A pesquisa dividiu os municípios estudados em três listas, de acordo com taxas de homicídios na população jovem, número de homicídios juvenis e maiores índices de vitimização juvenil, entendendo como vitimização a proporção de homicídios juvenis em relação ao total de homicídios no município.
Segundo o Mapa 2008, na lista dos 100 municípios com as maiores taxas de homicídios juvenil, os municípios pesquisados nos estados de Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Pernambuco representam acima de 70% do total de homicídios juvenis acontecidos no estado. Em seu conjunto, esses 100 municípios, que representam 1,8% do universo, congregam 2,5% da população, o que significa que não são somente municípios de grande porte, mas concentram 35% dos homicídios juvenis acontecidos no país no ano de 2006.
Já os 200 municípios com maior número de homicídios juvenis correspondem a 3,6% do total de municípios das unidades. Eles concentram 47,3% da população do país - municípios de grande porte - e 79,5% dos homicídios juvenis acontecidos no ano de 2006.
Alguns estados como Acre, Amapá, Amazonas, Piauí, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins têm escassa ou nula participação nessa lista. Já estados como São Paulo (40 municípios), Rio de Janeiro (24) e Pernambuco (16) destacam-se pelo elevado número de municípios integrantes dessa listagem.
Outro enfoque dado pelo estudo foi a listagem dos 200 municípios com os maiores índices de vitimização juvenil. Nesse caso, foi utilizado como medida de vitimização a proporção de homicídios juvenis com relação ao total de homicídios acontecidos num determinado ano - 2006 - e numa determinada área geográfica - o município.
A análise levou em conta que os jovens, em média, representam algo em torno de 20% da população total, fato indicativo de que, se o índice ultrapassa significativamente essa proporção, há um expressivo número de municípios populosos, com índices de vitimização acima de 50%, isto é, municípios onde mais da metade das vítimas de homicídios foram jovens.
Já se o índice gira perto de 20%, pode-se dizer que é um problema que afeta a juventude também ao restante da população. E se a proporção excede significativamente esse patamar de 20%, pode-se afirmar que existe elevada dose de vitimização da juventude.
Mapa
O primeiro Mapa da Violência foi divulgado no ano de 1998, com o objetivo de gerar indicadores de abrangência nacional sobre o tema da violência letal e da criminalidade. Produzido a cada dois anos, o estudo possibilita ponderar a situação e a evolução da mortalidade violenta nos diversos locais do Brasil, permitindo a elaboração e avaliação dos planos e estratégias de enfrentamento da violência no país.
O Mapa tem também servido de subsídio para a formulação dos planos e programas dirigidos à juventude nas diversas esferas e insumo para a elaboração de relatórios nacionais e internacionais na área.
Fonte: Adital
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