sexta-feira, 17 de abril de 2009

SOBRE O RACISMO NO BRASIL.


Graças a Deus não existe um racismo exacerbado no nosso país, brancos, amarelos, negros e os de outras raças são respeitados de modo geral, e as nossas leis coíbem a discriminação, embora ela possa acontecer de maneira implícita. Na verdade o negro no Brasil sofre mais por ser pobre do que por ser negro, da mesma forma que muitos pobres de cor branca.

Quem ama a Deus deve amar a todas as pessoas independentes da cor de sua pele; pois todos somos igualmente filhos de Deus. A Igreja canonizou muitos santos de cor negra, índios e amarelos. Por exemplo, São Benedito e Santa Bakita, que foram escravos; S. Juan Diego, mexicano, índio asteca que recebeu as mensagens de Nossa Senhora de Guadalupe.

Há muitos padres, bispos e cardeais de cor negra, alguns deles inclusive na Cúria Romana. Convivo na Canção Nova com inúmeros sacerdotes, consagrados, discípulos e povo em geral, de cor negra; e, graças a Deus não há a menor discriminação.

O jornal Folha de São Paulo, publicou no domingo, 23.nov.2008, uma matéria com o titulo “Preconceito racial diminui no Brasil”, onde afirma que “Nova pesquisa Datafolha mostra que o racismo perdeu força no Brasil. Um novo levantamento reedita perguntas sobre o tema feitas há 13 anos e constata que uma fatia menor de pessoas declara seu preconceito contra negros (3% hoje contra 11% em 1995).”

Este é um dado muito interessante e muito importante: apenas 3% guardam preconceito contra negros. Trabalhemos e eduquemos nossas crianças e jovens para que esta porcentagem chegue a zero.
Por outro lado fico preocupado com a ênfase que se tem dado, inclusive dentro da Igreja, sobre a questão do racismo, como se dentro da Igreja houvesse essa discriminação, o que de fato não observo. Será que certos movimentos dessa natureza não poderão talvez incentivar uma discriminação, uma oposição e rivalidade entre negros e brancos, que é pequena? Especialmente dentro da Igreja, penso que não há lugar para movimentos desse tipo, a não ser o claro anúncio do Evangelho, segundo o qual todos somos igualmente filhos de Deus, como disse S. Paulo, judeus, gregos, escravos, homens, mulheres… brancos, negros, índios, etc.

Sejamos todos irmãos em Jesus Cristo e nos amemos profundamente, independente de nossa cor, raça, língua, país…

Prof. Felipe Aquino

Nenhum comentário: