quarta-feira, 22 de abril de 2009

A PAZ É O FRUTO DA JUSTIÇA.


Além das violências que vimos na primeira pregação, existem outros tipos de violências: a social, que é a pobreza, o desemprego, e ainda existe também no Brasil o trabalho escravo, e tráfico de pessoas que são comercializadas sexualmente, ou comercializam os seus orgãos.
O Catecismo trás o conceito da objeção de consciência, isso significa que um trabalhador pode desobedecer se o que lhe é mandado vai contra sua moral; exemplo: uma enfermeira não é obrigada a aplicar uma injeção, da qual ela tem consciência que tem função abortiva.

Todos conhecem a história de João Batista, que morreu por causa de Salomé. Mas, embora Herodes houvesse prometido a Salomé qualquer coisa, ele podia negar, porque era um pedido que ia contra sua conduta.

Como católicos precisamos ser profissionais competentes, mas precisamos denunciar aquilo que vai contra a nossa fé. Hoje, conheço bispos que são ameaçados porque defendem o Evangelho.

Há uma dimensão muito séria: o medo. Estamos vivendo em uma sociedade do medo, onde se desenvolve a indústria do medo. As pessoas buscam segurança, colocam nas suas casas cerca elétrica, alarme, câmera, vigia. Não que esteja errado, estão certas em protegê-las, mas precisamos combater esta violência.

Há também violência no trânsito, será que é preciso ter uma lei, para convencer que não pode dirigir com "cerveja na cabeça", isso é vergonhoso. E aí existe também a violência contra o policial. No Rio de Janeiro o policial precisa esconder que é policial com medo de morrer.


‘A paz é fruto da justiça’. Os profetas sempre iam a favor das pessoas desfavoráveis. E se fala na Bíblia que era preciso ajudar os órfão e as viúvas.

Tudo na Igreja precisa do Espírito Santo, porque se não entra o espírito do porco.

Gosto de ver; lá em Brasília como os carros respeitam os perdeste, quando verei isso no Rio de Janeiro e em São Paulo?

Correção fraterna, tem gente que gosta de chamar a atenção, mas não sabe receber correção.

O pecado original está em querer se igualar a Deus, a salvação vai na direção contrária, olhemos para Jesus que foi sempre obediente até a morte de cruz. Isso é andar na contra mão. Viver , andar, amar como Jesus.

Somos convocados a ser construtores da paz. Somos chamados a viver e sentir como Jesus, é preciso está disposto sempre a dialogar. Precisamos ter coragem de ser criativos para denunciar as violências.

Tenho uma amiga, que resolveu fazer a pastoral do ponto do ônibus, ela disse que ficava muito tempo parada lá e resolveu falar de Jesus. E quantos jovens ela evangelizou ali.



Dom Dimas
Secretário Geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil)







Disponível em:
http://www.cancaonova.com/portal/canais/eventos/novoeventos/cobertura.php?cod=2279&pre=5955

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